Esta rua que começa em Moçambique atravessou mais de uma geração da minha familia. De todas as ruas de lisboa esta, sempre por acaso, tem sido a rua onde ficamos a dormir.
Das frentes não há vistas (pobre cão) mas os quartos com as madeiras pintadas são luminosos e levam os nossos olhos mais para cima até aos reflexos do sol nas portadas ou ao brilho de outros olhos.
Subo, está na hora de partir, desta vez o destino é o Zaire embora antes fosse sempre o Chile ou a Ilha Terceira. Esta novidade do destino parece-me um fechar de portas, não creio que volte a dormir aqui.